domingo, 14 de novembro de 2010

Tudo que você precisa saber sobre Recife

Recife é um município brasileiro, capital do estado de Pernambuco. Localizado às margens do oceano Atlântico, o município possui uma área de 217,494 km² e uma população de 1.561.659 de pessoas. É a sede da área metropolitana que leva seu nome: a Região Metropolitana do Recife, com 3,73 milhões de habitantes. É classificada pelo IBGE como uma metrópole nacional. Em recente estudo do instituto, o Recife aparece como metrópole da quarta maior rede urbana do Brasil em população. O Recife, das capitais estaduais atuais, é a mais antiga do Brasil.
Desempenha um forte papel de centralizador econômico em seu estado e região, com uma área de influência que abrange inclusive outras capitais, como João Pessoa, Maceió, Natal e Aracaju. Sua área metropolitana inclui, além da capital pernambucana, mais 14 cidades do Grande Recife, concentrando 65% do PIB estadual.
Destaca-se por possuir o mais importante pólo médico do Norte/Nordeste; um grande pólo tecnológico, o Porto Digital, que abriga várias empresas multinacionais; uma forte indústria de construção civil: a cidade detém grande número de arranha-céus em comparação a outras capitais do país.
Com um grande potencial turístico e forte vocação para o turismo de negócios,frequentemente é escolhida como sede de diversos eventos, como simpósios, jornadas e congressos. O Aeroporto Internacional do Recife é o maior da região em capacidade anual de passageiros e está entre os mais modernos do país, tendo sido eleito um dos 5 melhores aeroportos do mundo pelas companhias de aviação. Em seu sistema de transporte público, conta com uma frota de 4.600 ônibus, que transportam 1,7 milhão de passageiros por dia e um eficiente sistema de Metrô, onde embarcam 225 mil pessoas diariamente.
O nome "Recife" provém da palavra arrecife, grande barreira rochosa de arenito (recifes) que se estende por toda a sua costa, formando piscinas naturais.
Geralmente, o nome do município dentro de frases é acompanhado de artigo masculino, como acontece com os municípios do Rio de Janeiro, do Crato, do Cabo de Santo Agostinho e outros. A esse respeito, muitos intelectuais recifenses e pernambucanos já se pronunciaram, entre eles Gilberto Freyre, em seu livro O Recife, sim! Recife, não!, em 1960. Sobre o tema se pronunciou o historiador pernambucano José Antônio Gonçalves de Melo: "Porque se originou de um acidente geográfico - o recife ou o arrecife - a designação do Recife não prescinde do artigo definido masculino: O Recife e nunca Recife."
Por outro lado, o gramático Napoleão Mendes de Almeida afirma em longo arrazoado que não se deve usar o artigo definido para fazer referência à cidade, mas apenas ao bairro homônimo: "o bairro do Recife na cidade de Recife".
Este blog foi criado com base em uma AULA DE CAMPO, que aconteceu dia 7 de outubro de 2010!!
O objetivo principal deste blog é informar ao visitante um pouco da historia de Recife, e alguns de seus pontos turisticos ...

domingo, 7 de novembro de 2010

Instituto Ricardo Brennand

O instituto foi fundado por Ricardo Brennand, empresário e colecionador pernambucano de ascendência inglesa, nascido em Cabo de Snto Agostinho em 1927. Brennand obteve destaque na indústria canavieira da região Nordeste, atuando também nos segmentos de produção de cimento, azulejo, vidro, porcelana e aço. Na década de 1940, começou a colecionar armaria, sobretudo armas brancas, consolidando nas décadas seguintes o que viria a ser um dos maiores acervos privados dessa tipologia no mundo.
Na década de 1990, Brennand decidiu investir o capital resultante da venda de parte de suas fábricas na criação de uma fundação cultural voltada à preservação e exposição de seu acervo. Ainda antes da inauguração do instituto, começou a adquirir obras de arte e objetos relacionados à história do Brasil, sobretudo aos anos de ocupação holandesa da região Nordeste. Em poucos anos, Brennand amealhou um vasto conjunto de pinturas de Frans Post, além de paisagens e retratos seiscentistas, mapas, tapeçarias, moedas, documentos, livros raros e outros objetos referentes a essa temática.
O Instituto Ricardo Brennand foi inaugurado em setembro de 2002, com a exposição itinerante Albert Eckhout volta ao Brasil (também montada na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Conjunto Cultural da Caixa de Brasília e no Paço Imperial do Rio de Janeiro), que apresentou pela primeira vez ao público brasileiro o conjunto completo das pinturas de Eckhout pertencentes ao Museu Nacional da Dinamarca.No ano seguinte, o instituto inaugurou a exposição permanente Frans Post e o Brasil holandês na Coleção do Instituto Ricardo Brennand, com a presença da rainha Beatriz dos Países Baixos, do príncipe Guilherme Alexandre e da princesa Máxima Zorreguieta.
Além das exposições permanentes e temporárias, o instituto oferece visitas guiadas, cursos de história da arte, programa educativo voltado aos alunos dos sistemas público e privado de ensino de Pernambuco, programas de arte-educação para professores e atividades culturais em geral

A sinagoga

Na penúltima vez que estive em Recife esta sinagoga ainda não estava aberta ao público. Mas recentemente, visitando o nordeste, pude verificar este grande marco do Brasil colônia que foi a primeira sinagoga oficial de todas as Américas: Sinagoga Kahal Zur Israel (ou Congregação Rochedo de Israel).  Aberta no Período em que Recife era o centro do governo holandês. A foto mostra o nome da Rua dos Judeus, onde ela está localizada.  Este era o antigo nome da rua.  Hoje em dia chama-se Rua do Bom Jesus.
 
Diz-se que foi a primeira sinagoga oficial porque sabemos da existência de uma sinagoga anterior: Maguen Abraham (Escudo de Abraão).  Tudo indica que esta ficava na antiga ilha de Antônio Vaz, que depois se chamou Maurícia.  Mas até hoje ainda não foram encontrados vestígios arqueológicos desta sinagoga.  Há relatos também de sinagogas formadas em pequenas comunidades na Paraíba e na Bahia.


No século XVI é certo houve um grande número de judeus vindo para o Brasil.  Quando as prisões portuguesas foram esvaziadas e seus presos trazidos para o Brasil com a intenção de popular a terra, muitos dos que se encontravam presos eram novo-cristãos que haviam sido presos por continuarem praticas judaizantes.   Ainda que Portugal estivesse sob orientação da Inquisição, havia um grande problema nas mãos do reinado:  a necessidade de popular  a terra descoberta, com terras costeiras de perímetro generoso e defendê-las mesmo assim contra invasores.  Isto tudo para um dos menores países europeus com uma população também pequena.

O porto

Datam de 1815 as primeiras iniciativas para a realização de melhoramentos no antigo ancoradouro do Recife. No decorrer do século XIX foram elaborados diversos projetos, sem que a execução contudo prosperasse. Somente em 1º de julho de 1909, com a publicação do Decreto nº. 7.447, a empresa Societé de Construction du Port de Pernambuco foi autorizada a construir as novas instalações, compreendendo, 2.125m de cais e três armazéns.

A entrada em operação comercial ocorreu em 12 de setembro de 1918. Pelos Decretos nºs 14.531 e 14.532, ambos de 10 de dezembro de 1920, ficou definida a transferência da concessão do porto para o governo estadual, que deu prosseguimento às obras da sua implantação, concluindo mais cinco armazéns, um galpão e começando o prolongamento do cais. Essa concessão foi revista e aprovada pelo Decreto nº. 1.995, de 1º de outubro de 1937, e encampada, posteriormente, pelo Decreto nº 82.278, de 18 de setembro de 1978, pela Empresa de Portos do Brasil S.A (Portobrás), extinta em 1990, passando o Porto do Recife à administração da União até maio de 2001.

 A partir de 1º de junho de 2001, através do Convênio de Delegação nº. 02/2001, firmado entre o Governo do Estado de Pernambuco e a União Federal passa a administração e exploração do Porto Organizado do Recife a ser realizada pelo Estado de Pernambuco por intermédio da empresa Porto do Recife S.A.

Marco zero

O Recife nasceu neste local: um trecho de terra em meio a um oceano de manguezais de frente para uma barreira de arrecifes de traçado quase perfeito. O local ideal para a construção de um porto.
Desse ponto a cidade começou a se expandir, aterrando aquelas águas que lhe renderiam comparações com Veneza e as terras da Holanda.
O Marco zero é o ponto inicial das estradas do estado de Pernambuco.
Em 1938 no local foi erguido um busto do Barão do Rio Branco pelo Automóvel Clube de Pernambuco. O Marco Zero passou a chamar-se também Praça Rio Branco.
Em 1999 a praça que existia no local recebeu modificações, sem o busto de Rio Branco e recebendo uma rosa dos ventos impressa no chão, de autoria do artista plástico Cícero Dias, passando a ser uma área aberta para a realização de eventos.
Atualmente serve como palco de comemorações e apresentações artísticas.

As sete maravilhas são:

                                                                    O marco zero
                                  Vista do Marco Zero do Parque das Esculturas
                                                  do Artista Francisco Brennand,
                                                        com a Torre de Cristal,
                                                    em Recife, Pernambuco, Brasil.
                                                   
                              
                                                                            O porto
                                                                          A sinagoga...
                                                                  Castelo de Brennand.
                                                         Estão entre as sete maravilhas